Introdução da nova tecnologia representa um avanço significativo para o Brasil
02/07/2025
Coordenador do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), Raymundo Barros, e o secretário de
Comunicação Social Eletrônica do Ministério das Comunicações, Wilson Diniz Wellisch / FOTO: Divulgação/SET
O Ministério das Comunicações esclarece que nenhum brasileiro será prejudicado com a implantação da TV 3.0. A Pasta reforça que a introdução da TV 3.0 representa um avanço significativo para o Brasil. A nova tecnologia permitirá à população desfrutar de imagens com qualidade superior, som imersivo e recursos avançados de interatividade. Trata-se da televisão do futuro: mais moderna, inclusiva e conectada com as necessidades do cidadão brasileiro.
Nenhum cidadão precisará trocar de TV imediatamente. A implantação ocorrerá de forma gradual, seguindo um cronograma nacional estruturado. Será nos mesmos moldes da bem-sucedida transição do sinal analógico para o digital.
A fase preparatória está prevista para ser concluída em 2025, com início das primeiras transmissões da TV 3.0 até a Copa do Mundo de 2026. A migração será escalonada, começando pelas grandes capitais, e haverá um período de convivência entre os sistemas atual e novo. Todo o processo deve levar entre 10 e 15 anos.
A estimativa de custo de R$ 400 para os conversores é prematura. Com a evolução do mercado e o aumento da escala de produção, os valores devem cair progressivamente, como ocorreu em transições tecnológicas anteriores. O governo federal está acompanhando de perto o desenvolvimento desses equipamentos com o objetivo de garantir acesso democrático e acessível à nova tecnologia.Assim como em outras inovações tecnológicas, como rádio, telefonia móvel ou a própria TV digital, é natural que o acesso a novas funcionalidades exija, com o tempo, a atualização dos aparelhos. Esse é um processo global e faz parte do avanço tecnológico em todas as sociedades modernas.
Além da melhoria técnica, a TV 3.0 terá um papel estratégico na comunicação pública. A minuta do decreto que regulamenta o novo modelo prevê a criação da Plataforma Comum de Comunicação Pública e Governo Digital, que permitirá, futuramente, o acesso a serviços públicos diretamente pela televisão, promovendo maior integração entre Estado e cidadão.
O Brasil será o primeiro país da América Latina e do BRICS a implantar a TV 3.0, reafirmando sua posição de liderança no desenvolvimento da televisão digital. Após o sucesso do padrão nipo-brasileiro ISDB-T — hoje adotado por diversos países —, o país dá mais um passo importante rumo à inovação tecnológica, à inclusão digital e ao fortalecimento da comunicação pública nacional.
Repórter: MCom