MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES CRITICA MEDIDAS PARA A ÁREA

<IMG alt="" hspace=3 src="http://www.acaert.com.br/images/stories/btn-bsb.jpg" align=left vspace=3 border=0>O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB-MG), criticou as medidas do PAC na sua área de atuação. "Perdeu-se uma oportunidade de fazer uma coisa mais ampla no setor de telecomunicações."

25/01/2007

A principal crítica do ministro é a falta de benefícios fiscais para a produção de conversores de TV digital fora da Zona Franca de Manaus. "Fiquei surpreso com o entendimento da equipe econômica.

Eles se esqueceram que o "set top box" [conversor] será a grande ferramenta de inclusão digital." Os conversores são equipamentos que serão acoplados aos aparelhos de televisão analógicos (os atuais) para que eles possam receber sinais digitais. O ministro vinha defendendo que os benefícios fiscais da produção de conversores fossem estendidos para todo o país. Com isso, haveria benefício para pólos tecnológicos em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Estimativa da pasta de Costa mostra que a produção de conversores irá movimentar R$ 9 bilhões em três anos.

O resultado do PAC indica que, pelo menos nessa batalha, o ministro perdeu a briga com os defensores da Zona Franca de Manaus. Questionado sobre o assunto, Costa brincou: "Não sabia que o Arthur Virgílio [senador pelo PSDB-AM] tinha tanto prestígio". Ele fez questão de ressaltar que não estava criticando o presidente Lula. "Estou fazendo uma crítica à equipe econômica, que não entendeu a importância das telecomunicações e das comunicações no Brasil nesse momento."

Fonte: Folha de São Paulo

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