Pesquisa revela queda de seguidores de marcas e celebridades no Instagram

Estudo mostra também perda de interesse do público pelo Facebook. Notícias na plataforma chamam mais a atenção

12/08/2021

Os perfis de marcas e celebridades perderam seguidores no Instagram no segundo trimestre deste ano, de acordo o estudo trimestral #MS360FAAP, realizado desde 2014 pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) da Faculdade Armando Alvares Penteado (FAAP), em parceria com a Socialbakers (atual Emplifi).


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Ao analisar os 100 perfis brasileiros com mais interações em diferentes plataformas, a pesquisa revela que, em relação aos três primeiros meses de 2021, as marcas perderam 32,7% dos seus seguidores, saindo de 2.411.744, em média, para 1.622.604; já as celebridades perderam 27% dos seguidores, saindo de 13.879.056, em média, para 10.093.846. Segundos os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a queda no número de seguidores provavelmente se deve a alguns fatores, como a limpeza de contas falsas feita pelo Instagram, possíveis ajustes na entrega dos números e a possibilidade de os usuários estarem deixando de seguir marcas nessa plataforma.


Já em relação às interações, o levantamento mostra que há uma grande diferença entre os perfis das marcas e o de celebridades. Enquanto as marcas tiveram uma média de 3.924 interações, entre abril, maio e junho deste ano, as celebridades obtiveram 146.607. Apesar das figuras públicas apresentarem um nível muito maior de interação, a pesquisa revela que houve uma queda significativa no número de likes recebidos em suas postagens, entre o primeiro e o segundo trimestre de 2021. A redução nas postagens do tipo “carrossel”, que historicamente são as que geram mais curtidas, foi de 23% entre os períodos, possivelmente relacionada à queda nos seguidores.


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Quando o assunto é o Facebook, o estudo mostra que perfis de marca, e-commerce, entretenimento e bens de consumo tiveram redução no seu número de fãs no período entre abril e junho deste ano. Esse resultado indica a perda de interesse do público pela rede social. Por outro lado, a pesquisa indica que as notícias continuam sendo base para as interações na plataforma, o que justifica a preocupação de muitos especialistas em relação às fake news.


Passados sete anos desde o início do projeto, o relatório passou por mudanças e nesta edição chegou a um novo modelo, no qual além dos gráficos com a evolução numérica dos dados, é possível encontrar análises rápidas e destaques do período analisado. Segundo a companhia, a mudança aconteceu para otimizar o uso do relatório por profissionais de marketing, criadores de conteúdo, pesquisadores e estudantes.


(Crédito: Ketut Subiyanto/Pexels)


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Repórter: Meio&Mensagem

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