Ministério das Comunicações e Anatel atuam com associações de radiodifusão para migração AM/FM no dial convencional

Secretário de Radiodifusão anuncia reuniões com associações estaduais para buscar solução para emissora que não conseguiu migrar. “Nesse início de projeto, contei com o apoio da ACAERT (Santa Catarina) e da AGERT (Rio Grande do Sul), dos técnicos do setor, para resolver este problema", ressaltou. ACAERT apresentou estudo técnico com alternativas para alocação das emissoras que ainda não têm canal

02/02/2021

O secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações (MCom), Maximiliano Martinhão, confirmou com exclusividade ao tudoradio.com que a pasta está atuando juntamente com a Anatel e as associações estaduais de radiodifusão na intenção de conquistar novos canais no chamado dial convencional de FM para as emissoras AM que ainda não efetivaram a adaptação da outorga por conta de estarem no chamado dial estendido (eFM). Segundo Martinhão, uma série de reuniões irão ocorrer a partir desta semana para o levantamento dos canais que poderão ser abertos.

 Martinhão disse que, nas últimas semanas, tem interagido com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e a Anatel na intenção de encontrar o maior número de canais dentro da faixa convencional do FM. "Temos feito um esforço para encontrar o maior número de canais possíveis dentro da faixa tradicional para migração do que resta de estações de OM migrarem para o FM na faixa de 88 a 108 FM", explicou o secretário.

 Ele também ressaltou a parceria que vem sendo firmada entre o SERAD e as associações estaduais para viabilizar o maior número de canais no dial convencional de FM. "Não é um trabalho fácil. Tenho contado com o apoio das associações. Nesse início de projeto, contei com o apoio da ACAERT (Santa Catarina) e da AGERT (Rio Grande do Sul), dos técnicos do setor, para resolver este problema", ressaltou.

 O secretário do SERAD enfatizou, ainda, que o trabalho está sendo realizado a pedido do ministro Fábio Faria e pelo reconhecimento dos serviços prestados pelas rádios AMs desde a chegada do Rádio no Brasil. "Esse é um reconhecimento que temos das rádios AM dos grandes centros, que foram as primeiras estações de radiodifusão que existiram no país. Elas que começaram o setor de radiodifusão, que depois passou a contar com a TV. Por isso, nosso esforço em atende-las no dial FM", disse.

 Por fim, Martinhão esclarece que, mesmo diante do intenso trabalho realizado, o número de canais pode não ser o suficiente para atender a todas as emissoras restantes. "É importante que a gente realize esse esforço e é isso que estou pautando enquanto secretário. O esforço de encontrar o maior número de canais possíveis na faixa tradicional de FM para fazer a migração dessas estações. Posteriormente, nós faremos o trabalho de povoar o dial FM estendido se não conseguir êxito para acolher a todas no dial tradicional", concluiu. O secretário ainda fez um agradecimento especial aos técnicos que estão atuando nessa área, tanto os da iniciativa privada quanto os profissionais da Anatel e a equipe do Mcom.

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Repórter: Tudoradio.com

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