Entrevista com o novo secretário de Comunicação Social da Câmara

Deputado catarinense Fábio Schiochet terá a missão de liderar a comunicação do legislativo federal de forma acessível ao público

22/04/2019

A repórter da Rede de Notícias ACAERT – RNA, em Brasília, Rita Sardi conversou na semana passada com o novo secretário de Comunicação Social da Câmara, o deputado federal por Santa Catarina, Fábio Schiochet (PSL).

Schiochet assumiu o cargo no dia 09 de abril, após a nomeação do presidente da Câmara Rodrigo Maia.  Entre as responsabilidades do novo cargo, o deputado terá como atribuição chefiar os processos que tornam as ações do legislativo federal acessíveis ao público por meio das emissoras de rádio e TV, portal da internet e serviços de relações públicas. Veja abaixo a entrevista

Deputado, qual a importância de um Catarinense assumir a secretaria de comunicação da Câmara?

Eu vejo isso com bons olhos, né.  Há algum tempo um catarinense não ocupa uma posição estratégica aqui na Câmara dos Deputados. Vejo que foi prestigiado o estado de Santa Catarina, mas também vejo por outro lado uma responsabilidade muito grande. A nossa maior atribuição na secretaria hoje é mostrar para o mais de 200 milhões de brasileiros o dia a dia do que acontece aqui com os 513 deputados federais, nas comissões, no plenário e nas votações. E por que eu digo que você vai ser um dos maiores desafios da minha vida? Pelo fato de que, talvez, se vote a reforma mais importante do país. Então eu como secretário de comunicação vou informar o brasileiro sobre essa reforma. Então eu vejo que um catarinense foi prestigiado, com a presença de um jaraguaense, jovem. Com apenas 30 anos eu já era o deputado federal mais jovem da história de Santa Catarina e agora sou secretário de comunicação mais jovem do congresso nacional.

Quais as atribuições do seu cargo?

O bom funcionamento da TV Câmara, da Rádio Câmara, o programa “A Voz do Brasil”, publicação deportarias, visitas bilíngues e toda comunicação visual nos corredores da Câmara, como avisos e exposições. Em qualquer visita de alguns dos poderes somos os responsáveis por todo o cerimonial, por exemplo. Embaixo desse guarda-chuva tem mais de 600 colaboradores, então é um grande desafio.  Nós inauguramos agora sete televisões (retransmissoras da TV Câmara) só em Santa Catarina.

Que marca o senhor pretende deixar aí na sua administração?

Uma marca que, com certeza, o brasileiro vai ver que o parlamentar trabalha. Eu vou mostrar o dia a dia aqui na casa, nas comissões e tudo o que acontece.

Deputado, o senhor que assumiu um importante cargo na área da comunicação sabe que lá em Santa Catarina o estado vive uma epidemia de Febre Amarela. De que forma o estado e os meios de comunicação poderiam ajudar a evitar que essa doença ganhe força?  

A população precisa cobrar de seu parlamentar que se fale aqui dentro do plenário sobre a Febre Amarela. E a gente aqui pode dar ênfase aqui na Voz do Brasil, em nossos portais, na TV Câmara. A SECOM ela nada mais é do que um espelho do plenário.

Mas o senhor não acredita que são necessárias campanhas sobre o assunto?

De certa forma sim. Como é um surto, uma epidemia, cobre do seu parlamentar que use a tribuna e a gente, aqui na secretaria, evidencia isso na Voz do Brasil ou na TV Câmara.

Como é que está sendo vista a reforma da Previdência dentro dos meios de comunicação da câmara?

Eu tomei posse recentemente e tive uma reunião com nossos diretores. É importante entender que o deputado Fábio é do PSL, mas o secretário Fábio é o secretário da casa. Então eu não posso puxar pra um lado, por mais que minha opinião seja favorável e acredite que a reforma seja de extrema necessidade e importância. Eu não posso usar dos nossos meios de comunicação para falar da reforma, que a reforma tem que passar. Mas a gente mostra o porquê da reforma e mostra o contraponto dos outros parlamentares aqui, mas eu imagino que ela vai passar.

Para concluir, o senhor gostaria de registar mais alguma coisa?

Gostaria de dizer que como catarinense é um motivo de orgulho (estar na SECOM) e que Santa Catarina está sendo prestigiada. Gostaria de esclarecer que eu não deixo de ser deputado.  Eu sempre fui muito claro que não ia aceitar nenhum ministério e não ia aceitar uma secretaria do Governo Moisés. Eu continuo como parlamentar, tenho minhas votações e defendo os quase 90 mil eleitores que me elegeram. Agora assumo mais esse trabalho. Vejo que estou numa posição que tem muito destaque aqui dentro da casa, e que o catarinense pode se orgulhar que a gente vai fazer um bom trabalho.

 

 

Repórter: ACAERT

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