MCTIC promete acelerar processos de migração AM/FM

De acordo com Ministro, várias autorizações devem ser finalizadas nos próximos dias, possibilitando o início das operações de novas emissoras no FM

01/09/2016

Durante o 3º Fórum Latino-Americano de Negócios da Radiodifusão, nesta terça-feira (30), no SET EXPO 2016, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) Gilberto Kassab declarou que o processo de migração das rádios AM/FM será acelerado nas próximas semanas. Organizado pela Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP) e pela SET, o Fórum reuniu representantes da radiodifusão e da indústria de multimídia em São Paulo (SP).

De acordo com Kassab, várias autorizações devem ser finalizadas nos próximos dias, possibilitando o início das operações de novas emissoras no FM. O ministro afirmou que existe uma “força-tarefa por parte do ministério para auxiliar o setor”. Ao todo, 1.388 rádios AM solicitaram a adaptação da outorga para FM.

A assessoria técnica da ABERT tem sido protagonista de todo o processo de migração AM/FM. Engenheiros trabalham em parceria com a Anatel e o MCTIC para que o desligamento do sinal analógico de TV em todo o país ocorra até 2018, possibilitando a liberação da faixa hoje ocupada pelos canais 5 e 6 de televisão para o FM.

No site do MCTIC, uma planilha atualizada periodicamente informa sobre os processos de migração de rádios AM/FM. Clique aqui e acompanhe todas as fases em que se encontram as análises dos processos de adaptação de outorga, como, por exemplo, a admissibilidade, os boletos expedidos, os pagos, e os que já tiveram o termo aditivo assinado.

Redução de potência pode ser a solução

Nesta quarta-feira (31), durante o painel “O Dia do Rádio”, no SET EXPO 2016, o engenheiro da ABERT André Cintra defendeu a redução de classe e potência das emissoras das regiões do Centro-Sul do país, para que se acomodem na chamada faixa convencional (88.1FM a 107.9FM).

De acordo com Cintra, várias localidades de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina possuem rádios AM que podem ir para a faixa convencional após a migração. Porém, é necessário que todas as migrantes da localidade aceitem uma redução de potência. Cintra alerta que se uma das estações não aceitar a redução, ninguém da localidade será realocado em FM convencional.

“As emissoras que reduzirem a potência/classe para ocupar um canal na faixa FM convencional, dificilmente terão a possibilidade de obter um aumento de potência ou promoção de classe no futuro”, disse Cintra.

Repórter: Assessoria de Imprensa MCTIC

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