Liberdade: É o que desejam as mulheres

No mês de abril, a Unilever, por meio da marca Brilhante, desenvolveu uma pesquisa sobre os anseios da nova mulher brasileira. O levantamento, realizado com 1300 mulheres, apontou que a liberdade aparece em primeiro lugar. 30% das pesquisadas disseram que desejam ter liberdade, seguida de independência, salário maior, mais leves e brincar mais.

16/05/2013

Essas mulheres brilhantes querem pertencer aos grupos sociais que são importantes (escola, faculdade, trabalho, amigos, amores, família, religião etc.), mas querem ser únicas. Querem o reconhecimento por serem especiais. O estudo também mostrou que elas querem ser únicas, especiais, insubstituíveis. A diferença é que as mais jovens querem ser únicas para o outro, serem especiais para os seus namorados, maridos, amigos, colegas de trabalho. As mais velhas não precisam tanto da aprovação dos outros. 37% das mulheres pesquisadas de mais de 60 anos disseram que são mais felizes hoje. 45% disseram que se sentem mais livres.

"O que faria você mais feliz?", 70% delas deram respostas como: casa própria, filhos na faculdade, aumento de salário, mais dinheiro, ter um negócio próprio, viagens, carro novo, emagrecer dez quilos, fazer lipoaspiração, colocar silicone no peito etc. 35% das pesquisadas mencionaram a importância de ter mais tempo para os próprios prazeres. "Qual o momento mais feliz do seu dia?", 65% citaram situações como: "Quando meu marido me abraça carinhosamente"; "Quando meus filhos dizem que sou a melhor mãe do mundo" ou "Quando meu chefe me elogia".

Já os principais desejos dessas mulheres brilhantes formam um tripé: filhos fazerem faculdade + casa própria + viagens/consumo. Para mais de 50% das pesquisadas, os filhos estão em primeiríssimo lugar.

A casa também é motivo de orgulho: gosta da casa sempre limpa, cheirosa e gostosa. A limpeza da casa tem um valor simbólico e emocional. Significa, para elas, poder, admiração, intimidade, aconchego, organização, harmonia, qualidade de vida, status, saúde, beleza, prazer, felicidade – “tenho o maior prazer de deixar a minha casa um brinco”.

A pesquisa, intitulada “A cultura da felicidade”, foi realizada com 1.500 mulheres e homens. Entre os inúmeros achados interessantes, destaca-se o fato das mulheres afirmarem que riem pouco e demonstrarem o desejo de brincar muito mais. 60% das pesquisadas responderam que gostariam de rir muito mais. Elas dizem que precisam se levar menos a sério, e querem se preocupar menos com a opinião dos outros para poderem se divertir mais.

Chamadas de “nova classe média”, classes emergentes, em ascensão, as mulheres da classe C (6 a 15 salários mínimos) são mais de 50% da população feminina que detêm o maior poder de compra: 80% do que é comprado nos supermercados, 60% dos salões de beleza, 80% conectados à internet: elas querem consumir mais, querem conforto, novidade e qualidade.

Ao serem perguntadas sobre o que mais admiram em outras mulheres, 25% delas disseram o corpo (magro) e a beleza. Em seguida, detalharam: cabelos, seios, bunda, barriga, pele, dentes. E, ainda, autoconfiança, autoestima, leveza, sensualidade, inteligência, capacidade de conciliar emprego e família, entre outras respostas. No Brasil, para as mulheres brilhantes, o corpo é um verdadeiro capital, mas o marido também é. O marido é o capital marital, considerado uma verdadeira riqueza, especialmente às mulheres de 30 a 50 anos.

Elas admiram a liberdade masculina com relação ao corpo, ao comportamento sexual, à capacidade de brincar, de rir e de ter prazer, sem tanta preocupação com a opinião e a censura dos outros. Elas querem ser mais leves e brincar mais.

Repórter: Portal Making Of

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