Encontro da ACAERT tem o objetivo de acomodar emissoras no FM convencional
22/12/2020A Associação Catarinense de
Emissoras de Rádio e Televisão – ACAERT promoveu nesta terça-feira (22) a
segunda reunião do Grupo de Trabalho entre as emissoras AM que aguardam canalização
no FM para a migração em Santa Catarina.
O GT reúne radiodifusores e
engenheiros com o objetivo de encontrar soluções conjuntas para que todas as emissoras
que aguardam a migração consigam espaço dentro da faixa convencional de FM, que
vai de 88 a 108 Mhz.
O encontro, realizado de forma
virtual, contou com a participação de 20 radiodifusores além do presidente da
ACAERT, Silvano Silva, o assessor técnico da ACAERT, engenheiro Luiz Reis, o
diretor executivo da ACAERT, Leonardo Soares Amorim e o engenheiro André
Cintra, assessor técnico da ABERT.
A viabilidade da migração depende
de uma série de estudos técnicos que já estão em andamento e que avaliam o
relevo, os canais vagos e possíveis reduções de potência ou mudança de classe das
emissoras.
“Nosso objetivo é buscar o consenso
entre os radiodifusores para que todas possam migrar sem depender da faixa estendida.
Havendo o entendimento de todos, vamos levar a viabilidade à ANATEL”, explica o
presidente Silvano Silva.
O engenheiro André Cintra trouxe
uma mensagem otimista para a maioria das regiões catarinenses. “O relevo é
favorável para viabilidade de canais, encontramos soluções na maior parte das
cidades que aguardam a migração. O segundo canal adjacente foi um divisor de
águas”, detalhou.
Os estudos incluem a região de fronteira,
no oeste do estado, além de grandes centros urbanos como Florianópolis,
Joinville, Blumenau e Rio do Sul.
O GT da Migração tem a
coordenação do engenheiro Luiz Rosa dos Reis, que vai reunir todas as
informações, para de forma conjunta apresentar o resultado de viabilidade à
ANATEL.
“Estudos da ACAERT e ABERT, buscam
localizar possíveis canais, na faixa de 88 a 108 MHz, para localidades que não tenham estudos sendo
desenvolvidos por engenheiros contratados pelas emissoras, buscando opções para
estudos a serem apresentados pelas emissoras confirmando o que foi colocado
como opção”, reforça Reis.
Repórter: ACAERT