Manchetes dos Jornais e Clipping - 29/05/14 - Quinta-feira

29/05/2014

Diário Catarinense
SC de olho em 420 mil turistas 

A Notícia
Quatro museus dão exemplos no Norte 

Jornal de Santa Catarina
Carros apreendidos se acumulam na polícia 

Folha de São Paulo
Após 9 altas consecutivas, BC mantém juros em 11%

O Estado de São Paulo
STF retira ações penais contra deputados e senadores do plenário

O Globo
Exército assumirá segurança das delegações

Correio Braziliense
Protestos levam Governo a rever a segurança da Copa

ZH
Os milhões (de reais) em ação na Copa

(Diário Catarinense)
Bancada quer opinar sobre aliança
Os deputados estaduais do PMDB querem ser ouvidos e participar das decisões da cúpula sobre a participação do PP na aliança pela reeleição de Raimundo Colombo (PSD). Foi essa a mensagem levada adiante pelos parlamentares do partido assim que se abriram as portas do gabinete da presidência da Assembleia após pouco mais de duas horas de almoço conjunto entre as bancadas peemedebista e pepista. Autor do convite, o presidente da Casa Joares Ponticelli (PP) chegou atrasado, por volta das 13h15min, vindo diretamente do aeroporto de Florianópolis. Os 17 parlamentares que compõem as duas bancadas, somado o diretor-geral da Casa Civil, Ari Vequi (PMDB), lotaram a pequena sala de refeições localizada no gabinete da presidência, onde foi servido um buffet variado e, de sobremesa, mousse de maracujá. O clima foi de tranquilidade e harmonia, mesmo por parte dos peemedebistas mais resistentes à aliança com os adversários históricos, como o deputado Mauro de Nadal (PMDB). – A bancada quer participar da discussão que envolve a coligação, o nome do vice e a vaga ao Senado – disse Nadal. O discurso foi repetido pelo líder da bancada, Moacir Sopelsa, e por outros parlamentares peemedebistas. O líder voltou a afirmar que se a vaga de senador – pleiteada por Ponticelli – não ficar com o PMDB, não vê problema em que seja destinada ao PP. Ponticelli saiu satisfeito do encontro e falou sobre a necessidade de construir a aliança de uma forma que não constranja as lideranças dos dois partidos. Citou o deputado federal Esperidião Amin (PP) e o senador Luiz Henrique (PMDB), que se enfrentaram em duas eleições ao governo do Estado. – Os dois maiores eleitores dos nossos partidos são arquirrivais. Nós entendemos e respeitamos isso, mas esse antagonismo não se reflete nas bancadas e nem nas bases – diz Ponticelli. Além da aliança, Ponticelli também falou à bancada do PMDB sobre como pretende conduzir o Legislativo e as restrições impostas a partir de agora pela legislação eleitoral. Na próxima semana, ele deve realizar reuniões com as demais bancadas partidárias.

Setor quer mais infraestrutura
ACopa do Mundo irá trazer 600 mil turistas estrangeiros para o Brasil e promete impulsionar o turismo além das cidades-sede. Conforme dados de pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 69% destes visitantes, ou cerca de 420 mil turistas, irão viajar pelo país. E eles devem visitar no mínimo três cidades, segundo dados do Ministério do Turismo. A oportunidade para o trade turístico catarinense foi um dos temas abordados no segundo encontro do Cresce SC, que ocorreu ontem na Fiesc, em Florianópolis. Valdir Walendowsky, presidente da Santur, defendeu que o evento esportivo irá representar uma oportunidade de negócios para Santa Catarina, já que alguns turistas devem aproveitar a Copa para visitar o Estado. Maria Cláudia Evangelista, secretária de Turismo de Florianópolis, reforçou que a posição privilegiada de Florianópolis entre duas cidades-sede. Mas Anita Pires, presidente da Associação Brasileiras das Empresas de Eventos (Abeoc) e palestrante-chave do evento, defende que os brasileiros precisam antes “deixar de ter complexo de vira-lata”. – Qualquer lugar do mundo que tenha Copa ou grandes eventos tem problema de trânsito, de mobilidade, tem tudo que nós temos. Houve erros, mas vamos ver as oportunidades – comenta. Ela destacou a importância da qualificação e investimento no turismo no Estado. Em relação a Florianópolis, Anita ressaltou que “o sonho de todo brasileiro é morar na Capital catarinense”, mas ainda há desafios. – Não basta ser destino bonito, tem que estar preparado, ter bom atendimento, saber receber – comentou Anita. Entre os assuntos discutidos, receberam maior atenção a qualificação dos profissionais e a infraestrutura para o turismo. João Eduardo Amaral Moritz, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-SC), deu início ao debate: – Podemos chegar a Florianópolis por terra, mar e ar. Mas por terra, pensando na BR-101, não temos boas estradas. Por mar, não temos marinas e atracadores suficientes. E por ar, temos um aeroporto atrasado em 30 anos – criticou. O presidente da Santur, Valdir Walendowsky, destacou a evolução do turismo no Estado de 2000 até hoje com o foco dado na atividade por região e em todos os dias do ano. Para ele, Santa Catarina tem apelos consolidados, como o sol e mar, e precisa atualmente criar novos contextos. Já o presidente do Convention & Visitors Bureau de Florianópolis, Marco Aurélio Floriani, afirmou que não se faz turismo de eventos apenas com centro de convenções. Ele destacou a importância do Centrosul para a cidade, inaugurado em 2008, e da construção do Centro de Canasvieiras para a região Norte, mas ressaltou que turismo de negócios também se faz com transporte de qualidade, atendimento médico, segurança e até mesmo vagas nas ruas para estacionar. O presidente do Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina (Senge-SC), José Carlos Rauen, elogiou a qualidade da discussão: – O tema tem grande relevância para o desenvolvimento do Estado. Foi o melhor debate até agora – disse.

BC mantém juros em 11% ao ano
Depois de elevar nove vezes seguidas o juro básico (Selic), o Banco Central (BC) decidiu por unanimidade, ontem, manter a taxa em 11% ao ano. A decisão encerra, pelo menos momentaneamente, o ciclo de aperto de crédito iniciado em abril do ano passado. A pausa, porém, não deve durar muito. Alguns analistas já projetam novo aumento no final deste ano, após as eleições, a serem realizadas em outubro. A avaliação se baseia no cenário de inflação elevada. O IPCA, índice que serve para o regime de metas de inflação, acumula alta de 6,28% nos últimos 12 meses até abril. O centro da meta é de 4,5%, com limite de 6,5%. De acordo com pesquisa mais recente do BC com economistas, a projeção é que o IPCA encerre o ano em 6,47%. A elevação da Selic é um instrumento usado pelo governo para conter o consumo, uma vez que o crédito (tanto empréstimos em instituições financeiras quanto parcelamentos em lojas, por exemplo) fica mais caro. E, com menos demanda, a inflação tende a ceder. “O ciclo de alta dos juros terminou por ora. Com a inflação ainda distante da meta, o movimento de ajuste monetário terá que ser retomado mais à frente, provavelmente após as eleições. Em nosso cenário básico, a alta ocorreria em dezembro, continuando ao longo de 2015, estabilizando a Selic em 13%”, afirma o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, em relatório. Apesar da manutenção, a taxa Selic permanece no maior nível desde novembro de 2011, quando também estava em 11% ao ano. Quando a presidente Dilma Rousseff tomou posse, em janeiro de 2011, o juro básico era de 10,75%. O Brasil continua a ocupar o primeiro lugar em um ranking de 40 países sobre juros reais (descontada a inflação) pela MoneYou e UpTrend Advisors. Nesse critério, a taxa brasileira chega a 4,25% ao ano.

Medida aumenta mistura de biodiesel
A presidente Dilma Rousseff assinou ontem a Medida Provisória que determina o aumento da mistura de biodiesel no diesel, de 5% para 6% a partir de 1o de julho e de 6% para 7% a partir de 1o de novembro deste ano. Ela destacou que a principal conquista do programa foi a continuidade e permanência da produção. – Não demos passos que podiam comprometer o programa, para que conquistas do começo não fossem perdidas – afirmou. Ao avaliar o programa, ela reconheceu que o governo precisou mudar de rumo durante os 10 anos para assegurar a oferta do combustível.

Pai tem pedido de liberdade negado
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou pela segunda vez o pedido de habeas corpus para Leandro Boldrini, pai do garoto Bernardo Boldrini, encontrado morto no dia 14 de abril no interior da cidade de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do Rio Mico, na localidade de Linha São Francisco. No dia 6 de maio, um primeiro pedido já havia sido rejeitado pela Justiça. Leandro Boldrini está preso temporariamente desde o dia 14 de abril, por suspeita de envolvimento na morte do filho Bernardo, de apenas 11 anos. O advogado Jader da Silveira Marques, que defende o acusado, alegou que, por Leandro Boldrini ter sido preso temporariamente, não há requisitos legais para manter seu cliente detido. Marques também usou como argumento a declaração de Gracieli Ugulini, madrasta de Bernardo, na qual ela exclui a participação do pai do menino no caso. A Justiça entende que é necessário manter Leandro Boldrini preso para garantir a ordem pública. De acordo com o desembargador Nereu José Giacomolli, da 3a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, não há como afastar a legalidade da prisão, tanto pela análise da presença de indícios suficientes de autoria do crime, quanto pela necessidade da custódia processual.

 

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