Manchetes dos Jornais e Clipping - 24/02/14 - Segunda-feira

24/02/2014

Diário Catarinense 
Economia do Estado cresceu mais do que a brasileira em 2013

A Notícia 
Iririú reforça lista de reivindicações à Prefeitura

Jornal de Santa Catarina 
Vitória histórica

 Folha de São Paulo
 Apoio a protesto despenca e é o menor desde junho

O Estado de São Paulo
Presidente interino diz à Rússia que prioridade da Ucrânia é a Europa

O Globo
Droga é a maior causa de abandono de crianças

Correio Braziliense
 Manual de uma tragédia

Valor Econômico
 Perdas da Petrobras se espalham pela economia

Zero Hora
Peso no prato: Dentro e fora de casa, comida eleva a inflação

(Folha de São Paulo)
Rejeição a protestos é a maior desde junho, diz Datafolha
A onda de protestos pelo país iniciada em junho atingiu o índice mais baixo de apoio entre os brasileiros, aponta pesquisa Datafolha. De acordo com o levantamento, 52% dos entrevistados são favoráveis às manifestações. No final de junho, mês em que os protestos reuniram cerca de 1 milhão de pessoas em 25 capitais do país, o percentual de aprovação alcançou 81%. Por outro lado, os que se declararam contra os protestos aumentaram de 15% para 42% no mesmo período. O apoio é menor quando a pergunta aborda especificamente a realização de manifestações durante a Copa do Mundo. Apenas 32% dão o aval, enquanto 63% rechaçam a iniciativa. A região com maior respaldo aos protestos é a Sul, com 60%, enquanto o menor apoio está no Nordeste, 46%. O Sudeste registrou 55%. Há uma variedade ainda maior quando se considera a divisão por escolaridade: 72% dos entrevistados com curso superior apoiam os protestos, contra 37% dos que possuem apenas ensino fundamental. No que diz respeito às preferências políticas, os mais favoráveis às manifestações são os que pretendem votar no governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e no senador Aécio Neves (PSDB): 59% e 58%, respectivamente. Entre os que preferem a presidente Dilma Rousseff (PT), 47% dão o aval. No cenário em que Marina Silva é a candidata do PSB no lugar de Campos, 64% dos seus potenciais eleitores apoiam os protestos. A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 19 e 20 deste mês. Poucos dias antes, em 10 de fevereiro, morreu o cinegrafista da TV Band Santiago Andrade. Ele foi atingido por um rojão durante uma manifestação contra o reajuste das passagens de ônibus. Para especialistas, reivindicações mais específicas, como tarifa e contra a Copa, reduziram o apoio popular. "Isso limita a parcela da população que se identifica com essas demandas", afirma o professor da Universidade Federal do Rio Grande do sul Marcelo Kunrath. Ele coordena um grupo de estudo de movimentos sociais e diz que a depredação também contribui para o descolamento da população. Para o professor de Ciências Políticas da Universidade de Brasília David Fleisher, o apoio diminuiu porque o poder público não teve o cuidado de diferenciar manifestação e violência. "Existe um movimento, também da mídia e dos comentaristas, de enquadrar as manifestações como terrorismo. Aí a população associa o que está acontecendo ao momento da ditadura militar."

Presidente interino toma posse na Ucrânia
O Parlamento ucraniano nomeou ontem Oleksander Turchinov como presidente interino do país. Ele substitui Viktor Yanukovich, deposto um dia antes e desde então com paradeiro desconhecido. É esperado que a nova Promotoria persiga o ex-presidente e aliados próximos devido à repressão das manifestações que levaram a sua queda. A semana passada, com ao menos 82 mortos em Kiev, foi a mais violenta na Ucrânia desde seu desmembramento da União Soviética, em 1991. É dado início, assim, à construção de uma nova estrutura de poder, desta vez organizada pela oposição. Legisladores já reconfiguraram ministérios, anteciparam eleições e restauraram a Constituição de 2004. Desaparecido, o ex-presidente Yanukovich afirma ter sido vítima de um golpe de Estado. Sua mansão nos arredores de Kiev está tomada por manifestantes e tornou-se o museu de sua queda. Apesar dos avanços políticos, o centro da capital permanece tomado por um labirinto de barricadas protegidas por milícias armadas com tacos de beisebol. Turchinov, o novo presidente, havia sido eleito na véspera como líder do Parlamento. Ele é aliado da opositora Yulia Timoshenko, ex-premiê libertada anteontem à noite após 30 meses de uma prisão considerada injusta e fruto de revanche política de Yanukovich. O presidente interino ficará no cargo até a realização das eleições presidenciais, que foram antecipadas para 25 de maio. É esperado que o Parlamento escolha um novo primeiro-ministro para chefiar o governo até o pleito. O nome de Timoshenko é constantemente evocado, mas ela negou ontem ter interesse. "Sou grata, mas peço que eu não seja considerada para esse cargo", publicou em seu site oficial na internet. Na noite de sua libertação, ela disse ter a intenção de concorrer à Presidência em maio. O governo interino da Ucrânia, ainda em vias de formação, tem se esforçado para manter a estabilidade do país, em especial diante do cenário de baixíssima confiança de investidores. As ruas de Kiev estão tomadas por milícias, que exercem o controle de fato, já que ainda é raro ver o policiamento regular, após meses de presença ostensiva. A reportagem da Folha só encontrou policiais nos entornos da capital. Apesar da ausência do Estado nas ruas, Kiev começou a retomar ontem o seu ritmo. Restaurantes e comércios na praça da Independência, fechados há dias, voltaram a ficar lotados de consumidores. Será um desafio, porém, liderar a Ucrânia. A oposição no país é dividida em torno de três líderes principais, incluindo o ex-boxeador Vitali Klitschko, e não parece mobilizar a população em torno de nenhum candidato. Nas ruas, a população considera os políticos pouco confiáveis. Não há, ainda, consenso no país a respeito do futuro político. Ontem, foram realizados protestos pró-Yanukovich em cidades mais próximas à Rússia. Também será essencial observar a reação internacional à transição política ucraniana. Os russos têm intenso interesse no país, em especial na península da Crimeia, onde mantêm presença naval. As manifestações foram iniciadas em novembro como repúdio à recusa de Yanukovich em assinar um acordo aproximando-se da União Europeia. Ele preferiu a aliada Rússia, desagradando a população. O ciclo repressivo ajudou a inflamar os protestos.

Prazo para envio do IR começa em 6 de março e termina em 30 de abril
O contribuinte pode começar a enviar à Receita Federal a declaração de Imposto de Renda 2014, referente aos ganhos de 2013, no próximo dia 6, logo após o Carnaval. O prazo para entrega termina em 30 de abril. Será possível baixar a partir de depois de amanhã o programa para preenchimento da declaração. As informações também poderão ser prestadas por smartphone ou tablet, por meio do aplicativo m-IRPF. Nesse caso, porém, o acesso só será permitido a partir do dia 6 de março. Neste ano, a Receita ampliou as possibilidades de envio de informações pelos dispositivos móveis, permitindo, por exemplo, que sejam declarados dívidas e rendimentos recebidos de pessoas físicas. Assim, cerca de 90% dos 27 milhões de contribuintes esperados para este ano estarão elegíveis a prestar contas ao fisco por smartphones e tablets.

Investimento em publicidade tem crescimento real de 1% em 2013
O investimento em publicidade no Brasil cresceu 6,81% em 2013, alcançando R$ 47,9 bilhões. Descontada a inflação, o crescimento real foi de 0,85%. Para Marcelo de Salles Gomes, vice-presidente-executivo do Grupo Meio & Mensagem, o ano foi afetado pelas manifestações que se iniciaram em junho, durante a Copa das Confederações. O planejamento inicial das agências era iniciar patrocínios relacionados à Copa do Mundo ao final da Copa das Confederações, diz ele. No entanto, as empresas acabaram segurando os investimentos, para não associar as marcas aos protestos. Do investimento total do ano passado, R$ 40,26 bilhões foi o faturamento dos veículos de comunicação com venda de espaço publicitário. O restante foi o investimento na produção de filmes e peças de campanha. Os números são do Projeto Inter-Meios, relatório auditado pela PricewaterhouseCoopers para o Grupo Meio & Mensagem. O estudo é feito com base em números passados pelos veículos de comunicação, já retirados os descontos nas negociações com as agências. A Price audita 80% do mercado (R$ 32,2 bilhões) e, no caso de internet, isso inclui apenas os portais. O faturamento publicitário de Google, Facebook e outras empresas de internet estrangeiras que não divulgam os dados é estimado em R$ 8 bilhões. Considerando os números auditados, a TV continuou ampliando sua participação, encerrando o ano com 66,5% do total dos investimentos em mídia, crescimento de 9,8%. O meio jornal encerrou o ano em segundo lugar, com 10,1% de participação e receita de R$ 3,3 bilhões (queda de 3,8%). Revista ficou com 5,5% (7,6% menos ante 2012). A TV por assinatura ganhou espaço: cresceu 18% e ficou com 4,9% do total investido. Já os portais de internet receberam 4,4% da verba e, pela primeira vez, viram o faturamento encolher (5,6%). O meio rádio obteve 4,1% de participação (alta de 10,5%). O segmento de mídia exterior, com fatia de 3,4%, teve a maior alta percentual: 21,8%. Gomes acredita que as campanhas e promoções relacionadas ao Mundial devem deslanchar depois do Carnaval, em março e abril. "As emissoras vão colocar no ar muita programação relacionada à Copa e isso vai atrair anunciantes." Para este ano, a expectativa é de um crescimento nominal de 9%.

(Diário Catarinense)
SC cresceu mais do que o Brasil
A economia catarinense cresceu mais do que a brasileira em 2013. O Índice de Atividade Econômica Regional de Santa Catarina (IBCR-SC) subiu 4,1% no ano passado, enquanto a média do Brasil ficou em 2,52%. O levantamento integra o Índice do Banco Central (IBC-Br). O indicador é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) apurado pelo IBGE, que será divulgado na quinta-feira. Conforme o BC informou para o Departamento de Economia da Federação das Indústrias (Fiesc), no ano passado SC cresceu mais na agricultura e pecuária. O levantamento inclui também indústria, comércio e serviços. O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, observa que o dado do PIB deve variar – pode não ser 4,1%, mas o índice do BC mostra que o Estado terá resultado acima da média brasileira. Em dezembro, frente ao mesmo mês de 2012, o IBCR-SC também cresceu 4,1%. Mas na comparação com o mês anterior, novembro, houve queda de 2%, refletindo a situação mais difícil da economia do país no segundo semestre do ano passado, quando o IBC-Br apontou recessão.Mesmo assim, o PIB do país deverá fechar em torno de 2,3%, conforme estimou o governo, bem mais do que o crescimento de 2012, que ficou em apenas 1%. – A indústria catarinense teve resultado melhor em 2013. A produção cresceu 1,5% enquanto no ano anterior tínhamos caído 2,5%. As vendas e o nível de emprego também cresceram – comenta Côrte. Conforme o empresário, o Estado tem um modelo econômico desconcentrado e diversificado, especialmente na indústria, que precisa ser preservado. Isso é importante porque quando alguns setores têm dificuldades, outros vão bem.

Chapecó recebe 70 policiais hoje
O reforço de mais de 70 policiais em Chapecó, a partir de hoje, vai se concentrar em ações de investigação, inteligência e rondas. A mobilização tem como objetivo frear o índice de assassinatos e roubos. A cúpula da segurança pública de SC deslocou para a cidade unidades das polícias Civil e Militar. A Polícia Rodoviária Federal também participa da operação. Na parte ostensiva, a polícia vai intensificar barreiras e ações das 15h até a meia-noite, período mapeado como crítico nos últimos meses. A polícia local afirma que desde janeiro ocorreram 16 mortes em Chapecó, sendo um duplo homicídio e um latrocínio (roubo seguido de morte) de um empresário. O aumento foi de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. Também houve crescimento dos casos de roubos, conforme a polícia local, mas em um percentual ainda não revelado. A operação atende a pedido de políticos da região. Recém empossado delegado regional, Ronaldo Moretto destaca a ação emergencial como resposta imediata ao que classifica como aumento absurdo na criminalidade. Moretto diz que a operação não irá resolver em definitivo o problema de Chapecó, segundo ele influenciado por um problema que atinge boa parte dos municípios de SC: o déficit no efetivo policial – a região de Chapecó, com 30 cidades, conta com apenas 98 policiais civis. A operação deverá se estender por pelo menos 30 dias. A cúpula da segurança diz que poderá ser por tempo indeterminado se a violência não diminuir. – Duas equipes já estão há uma semana reforçando o efetivo ostensivo. Pelo que vimos não há uma causa específica para as mortes, foram aleatórias – diz o tenente-coronel Marcelo Cardoso, comandante do Bope.

TJ devolve dívida de precatórios
O Tribunal de Justiça deve devolver R$ 22,4 milhões aos cofres do Estado ao longo de 2014. O gesto – político – integra acordo entre os poderes realizado no final de janeiro, quando houve a renegociação dos repasses do duodécimo e o acerto de que cada um assumiria seus precatórios. O dinheiro que o TJ deve transferir ao Estado é resultado do pagamento de uma dívida de 1985. Na época, quando ainda não havia o repasse aos poderes e o Executivo era o responsável pela administração dos recursos, uma lei reajustou o salário do funcionalismo em 30%, divididos em três parcelas de 10%. A última não foi paga e os servidores do Judiciário recorreram. A dívida tornou-se um precatório. No ano passado, o Estado teve de pagar a conta. Na semana passada, o desembargador Nelson Schaefer Martins, que comanda o TJ de SC, determinou a devolução dos recursos como meio de ressarcir o Estado. O dinheiro sairá do orçamento de 2014. Ainda não está definido o cronograma do pagamento.

 

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