Manchetes dos Jornais e Clipping - 14/10/13 - Segunda-feira

14/10/2013

Diário Catarinense 
Serviço luta para solucionar 3 mil mistérios por ano

A Notícia 
33 meses para o São José cumprir acordo 

Jornal de Santa Catarina 
Lotação esgotada

Folha de São Paulo
 Bilhete aéreo durante Copa já custa até 10 vezes mais

O Estado de São Paulo
 EUA não têm acordo sobre dívida a 4 dias do prazo final

O Globo
Tragédia sobre duas rodas: Acidentes de motos com crianças no Rio disparam

Valor Econômico
Marina crítica Dilma e defende volta do tripé

Correio Braziliense
 Servidores ameaçados de perder plano de saúde

Zero Hora
Teste de direção reprova 61% dos candidatos no RS

(Folha de São Paulo)
Voo SP-Rio na Copa já custa quase o mesmo que ir a NY
Ainda faltam oito meses para a Copa do Mundo começar, mas tente comprar passagens aéreas durante o torneio para ver: o preço chega a ser dez vezes mais alto do que em um dia normal. O valor cobrado do passageiro é superior, por exemplo, ao de bilhetes para a Europa e para os Estados Unidos no mesmo período. Uma das explicações dadas pelas empresas aéreas é a lei da oferta e da demanda: se mais gente compra, restam menos lugares no voo --e os assentos que sobram encarecem. A tarifa subiu principalmente nos trechos mais procurados, como a ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio), a rota mais movimentada do Brasil. O turista que quiser sair do Rio e ir a São Paulo para assistir à abertura da Copa, em 12 de junho, pagará R$ 2.393 ida e volta na TAM. (Na última quinta-feira, o valor era R$ 350 maior; na sexta, dia em que a Folha questionou a empresa, o preço caiu.) É mais caro do que ir a Curaçao, no Caribe (R$ 1.900), ou a Buenos Aires (R$ 900) e um pouco menos do que o preço para ir e voltar de Nova York ou Paris. Por outras companhias aéreas, o preço é igualmente alto na ponte aérea durante a Copa. Na Avianca, o bilhete de ida e volta custa R$ 1.893 e na Gol, R$ 1.673. Fora da Copa, o valor volta ao normal. Uma passagem para março na ponte aérea por qualquer empresa sai no máximo por R$ 227 --se o passageiro comprar 12 bilhetes por esse valor, ainda assim pagará menos do que um único tíquete aéreo na Copa. Para ver a final, no Rio, em 13 de julho, o preço das viagens subiu na mesma proporção, quando comparados voos entre Congonhas (SP) e Santos Dumont (Rio). A alternativa será o ônibus. A viagem de ida e volta entre São Paulo e Rio pela viação Itapemirim para junho é a mesma de agora: de R$ 149 (convencional) a R$ 322 (leito, que reclina 65º). O trajeto leva cerca de seis horas. O "fator Copa" no preço das passagens de avião se dá em outras fases do torneio. Ir de São Paulo a Belo Horizonte para ver uma partida das oitavas-de-final, em 28 de junho, custa R$ 2.719 na TAM, a partir de Congonhas. É 1.128% mais salgado do que o preço para maio, antes da Copa: R$ 241. Pela Azul, via Guarulhos, o valor é quase o triplo. Na Gol, por Congonhas, há passagens promocionais à venda por R$ 258,94. Mas os bilhetes não subiram apenas em destinos concorridos. Uma viagem de Brasília a Natal para ver o segundo jogo sediado na capital potiguar, em 19 de junho, já custa quase o dobro (Gol), o dobro (Avianca) ou quase o triplo do normal (TAM).

STF prepara audiência para discutir biografias
O STF (Supremo Tribunal Federal) fará uma audiência pública para discutir a polêmica do direito de biografados terem veto sobre obras feitas a seu respeito. Segundo a Folha apurou, a ministra que relata o caso no Supremo, Carmem Lúcia, quer que a audiência ocorra no fim deste mês. Ela não foi localizada para comentar o caso ontem. A ministra relata uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) proposta pela Associação Nacional dos Editores de Livros, que busca garantir o direito a escritores de produzir biografias sem a necessidade de consentimento dos biografados. A ação foi ajuizada em julho de 2012 e deverá ser votada no Supremo até o fim deste ano, mas o tema ganhou evidência no noticiário com a polêmica entre escritores contrários ao poder de veto e a associação Procure Saber --que reúne artistas favoráveis ao controle dos biografados sobre trabalhos acerca de suas vidas. A ministra, segundo a Folha apurou, considera que a audiência pública é necessária porque estão em choque no debate dois valores constitucionais: a liberdade de expressão, por parte dos autores, e o princípio da privacidade, detido pelos biografados.

Procissão em Belém leva 2 milhões às ruas
Mais de 2 milhões de pessoas percorreram os 3,6 quilômetros da procissão do Círio de Nazaré na manhã de ontem, em Belém. O evento anual é conhecido como uma das maiores festas religiosas do mundo. De acordo com a diretoria do evento, o total de fiéis chegou a 2,1 milhões, mesma estimativa de público da Polícia Militar. A procissão começou às 6h30, logo após uma missa celebrada em frente à Catedral da Sé. O percurso levou cerca de seis horas para ser concluído. As pessoas seguiram a imagem de Nossa Senhora de Nazaré para agradecer graças alcançadas atribuídas à santa. Segundo a PM, nenhum incidente grave foi registrado durante o percurso. De acordo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), a festa deste ano custou cerca de R$ 2,8 milhões. A expectativa era a de que o evento movimentaria cerca de R$ 900 milhões na economia local. Cálculos do Dieese apontavam que 80 mil turistas deveriam viajar a Belém para participar da festa religiosa.

(Diário Catarinense)
Três PMs no rastro de 3 mil sumidos
Programa da Polícia Militar de Santa Catarina, pioneiro no Brasil, completa um ano neste mês com o saldo de 67 desaparecidos localizados pelos policiais voluntários que se debruçam diariamente sobre casos de quem sumiu sem deixar vestígios. Mães desnorteadas pela dor do desaparecimento dos filhos e sem poder contar com o Estado motivaram o major Marcus Roberto Claudino a formar um grupo com familiares dispostos a encontrar as cerca de 3 mil pessoas que somem todos os anos em Santa Catarina. A iniciativa inspirou o comando-geral da PM a criar a primeira coordenadoria da corporação no Brasil especializada no assunto. É o SOS Desaparecidos, programa que completa um ano dia 24 deste mês com 67 pessoas encontradas e um livro a ser lançado em novembro. O SOS Desaparecidos é focado no atendimento, resposta e prevenção com prioridade para crianças e adolescentes. Com protocolos próprios, conta com a rede da PM e de entidades de proteção e com equipe voluntária formada pelo major Claudino, que atua como coordenador, pelo sargento Daniel Ferreira e pela soldado Natália Franzen. – Não há pagamento maior do que entregar um filho para uma mãe. Uma emoção indescritível ver nos olhos delas o verdadeiro sentimento de gratidão – diz Claudino, que às vezes chora escondido. Santa Catarina também está à frente no tema ao ter criado em setembro uma das três únicas delegacias de Polícia Civil especializada do país. Antes, como conta Claudino, a mãe com um filho desaparecido “fazia um boletim de ocorrência, sentava no meio-fio e chorava”. ONGs faziam o papel do Estado, como a Desaparecidos do Brasil, ponto de partida da série de reportagens Órfãos do Brasil, publicada pelo DC no ano passado, em que a autora, a jornalista Mônica Foltran, localizou crianças traficadas do Brasil na década de 1980, além de reestabelecer laços entre mães e filhos, também em parceria com a PM. – A Mônica é uma referência. Fiz o convite para ela escrever o prefácio do meu livro porque ela aproximou várias famílias e chamou atenção para um problema nacional – observou o major Claudino, que lançará em novembro, em data a ser definida, a obra Mortos sem sepultura.

Maioria dos bancários em SC mantém greve
A maioria dos bancários no Brasil retoma hoje as atividades. Em SC, no entanto, os bancos nas regiões de Florianópolis, Blumenau e Chapecó, devem continuar fechados. De acordo com Milano Cardoso, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e região (Seeb), os cerca de 400 bancários reunidos em assembleia na sexta-feira julgaram insuficiente a proposta dos empregadores representados pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). – As propostas falam sobre aumento salarial sem se aprofundarem nas reinvindicações de melhorias das condições de trabalho – explica Cardoso. Ele destaca que Porto Alegre e os sindicatos do Ceará e do Maranhão também rejeitaram a proposta. Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-SC), Sérgio Medeiros, a greve dos bancários afetou o comércio, que já sentiu os efeitos neste Dia das Crianças. O resultado das vendas para a data, de 0,4% de incremento em relação ao ano passado, foi abaixo dos 2% a 2,5% esperados. Segundo Medeiros, muitos lojistas protestaram contra a situação dos bancos. No Oeste, a reclamação foi de que os muitos pagamentos em cheque não puderam ser descontados.

Limite de público barra 30 mil pessoas
Às 22h30min de sábado, quando a quantidade de ingressos vendidos para a Oktoberfest chegou a 58 mil e 32.992 estavam ao mesmo tempo no Parque Vila Germânica, as bilheterias foram fechadas. Neste momento, mais de 30 mil pessoas estavam do lado de fora do parque, segundo a Polícia Militar. A medida gerou indignação de quem aguardava para entrar, mas foi a alternativa encontrada pela organização para controlar o público na festa e é consequência de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela Vila Germânica com Ministério Público e Corpo de Bombeiros. O objetivo é evitar superlotação e garantir a segurança dos oktoberfesteiros. O controle de público começou cedo no sábado. Logo após o fim do desfile na Rua XV de Novembro aumentou a procura por ingressos. Pensando no movimento que ainda viria, foi antecipada em duas horas a abertura do acesso pelo Galegão. À noite, a quantidade de público aumentou hora a hora.  A decisão de suspender as entradas ocorreu em uma reunião com a comissão de Segurança. – Ficamos o dia inteiro acompanhando a venda. Até as 18h foram vendidos 36 mil ingressos antecipados. O restante, disponibilizamos nas bilheterias e quando chegou a 58 mil, encerramos as vendas – explicou o presidente da Comissão de Segurança da 30a Oktoberfest, Marcelo Schrubbe. Conforme acordo da organização com o MP, o limite de público é de 40.754, sendo que cerca de 3 mil pessoas atuam no serviço. Quando a venda de ingressos foi suspensa, quem tinha comprado antecipadamente conseguiu entrar. Quem deixou para a última hora, acabou desistindo. Do lado de fora, um locutor anunciou: – Nós já alcançamos o número máximo de ingressos vendidos. Assim que um número relevante de pessoas sair da Vila Germânica, liberaremos um pequeno lote de venda. A voz do locutor, as bilheterias fechadas e a área isolada por policiais deixou o público revoltado. O presidente da Vila Germânica, Ricardo Stodieck, afirma que manterá a estratégia de fechar as bilheterias quando alcançar o público máximo, evitando que quem compra o ingresso não consiga entrar. Durante todo o dia 64.936 pessoas passaram pela festa.

Número de mortes na estrada preocupa
Em nove dias de Operação Festas de Outubro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou pelo menos 23 mortes nas rodovias federais de SC. O número quase alcança as 24 fatalidades registradas em 17 dias de operação no ano passado. Somente sábado e ontem, foram seis mortes nas BRs 470, 101 e 282. Em dois casos – um na BR-470, em Navegantes, e outro na BR-101, em Araranguá – ocorreram duas fatalidades. Somadas às estaduais, foram pelo menos oito fatalidades. Nas SCs o número de mortes no período de festas também é preocupante. São oito neste ano contra 12 em toda a operação de 2012, segundo o site do Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). O inspetor da PRF Luiz Graziano informa que em todas as oito delegacias catarinenses os policiais fazem diariamente operações com radar em pelo menos um ponto das rodovias. E a estratégia será mantida. Ano passado, a PRF conseguiu reduzir em 27% o número de mortes durante as festas em função da fiscalização por radar – em 2011, foram 33 mortes no período. Graziano garante que a fiscalização tem sido mantida e atribui as fatalidades à imprudência dos motoristas. Até as 18h de ontem, oito condutores foram flagrados dirigindo embriagados – três deles presos, por acusar consumo superior ao permitido por lei. Sábado, foram 22 flagrantes e 11 prisões. De sexta a domingo, sete foram presos por embriaguez nas estradas estaduais. Conforme o major da PMRv, Fábio José Martins, a fiscalização com barreiras e radares tem sido reforçada.

Evento movimenta R$ 126 milhões
Com faturamento de R$ 126 milhões e mais de 550 mil visitantes, chega ao fim mais uma edição da feira multissetorial Efapi, em Chapecó. Embora não tenha atingido o faturamento esperado, de R$ 150 milhões, o valor é 5% superior à edição anterior, realizada em 2011. Neste ano, a Efapi foi marcada por atrações como o cavalo Jogo Duro, avaliado em mais de R$ 1,5 milhão, a distribuição dos mais de 8 mil cachorrinhos da família Schumann, o lançamento dos fogões da Chapecoense pela empresa Clarice, o sorvete de iogurte de leite de ovelha, o Google Glass no estande da Unochapecó, os robôs da Unoesc e os mais de 30 shows de artistas brasileiros. – Foi a melhor da história, acima da expectativa – afirma Pedro Marchi, um dos sócios da Mantomac Máquinas, Peças e Serviços, que vendeu 32 máquinas, entre escavadeiras hidráulicas, rolos e equipamentos pesados. Segundo Marchi as vendas superaram R$ 10 milhões.O setor de máquinas pesadas foi responsável por metade do faturamento da feira, segundo o coordenador, Américo do Nascimento Júnior. No setor agropecuário, o destaque foi para a qualidade genética das raças bovinas de leite. Agora, os esforços da organização estão concentrados na próxima edição, prevista para ocorrer daqui a dois anos. O presidente da feira, o secretário de Estado da Agricultura, João Rodrigues, cogita separar a feira dos shows. José Cláudio Caramori, prefeito de Chapecó, fala na possibilidade de substituir os pavilhões redondos do parque por novas estruturas, similares ao Pavilhão 4, que é quadrado.

 

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