Manchetes dos Jornais e Clipping - 28/08/13 - Quarta-feira

28/08/2013


Diário Catarinense 
Pacote para saúde busca agilizar gestão dos hospitais

A Notícia 
Suspensas cobranças a vítimas de Queiroz

Jornal de Santa Catarina 
Governo dá novo prazo para reforçar vigilância

Folha de São Paulo
 EUA estão prontos para atacar Síria, diz secretário

O Estado de São Paulo
 Dilma rebate Saboia e diz que embaixada não é DOI-Codi

O Globo
Contagem regressiva – EUA, França e Reino Unido estão prontos para atacar Síria

Correio Braziliense
 Crise joga Itamaraty no inferno

Valor Econômico
 Juro a 9% tira vantagem da poupança e ajuda fundos

Zero Hora
Rio Grande da neve

(Folha de São Paulo)
Construção irregular desaba, mata pelo menos 8 e fere 26
Ao menos oito pessoas morreram e 26 ficaram feridas no desabamento de um prédio em construção em São Mateus, na zona leste. O edifício de dois pavimentos, que deveria abrigar uma loja de roupas, não tinha alvará para a realização da obra. O desabamento ocorreu por volta das 8h30 de ontem na av. Mateo Bei, assustou vizinhos, provocou a interdição de imóveis e alterou linhas de ônibus na região. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 35 pessoas estavam no local. Ao todo, 200 pessoas (bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil) participaram do resgate, que já durava mais de 15 horas no final da noite e deveria continuar de madrugada. Os bombeiros procuravam por três operários nos escombros. Torres de iluminação, retroescavadoras e sete cães farejadores foram utilizados. Às 23h40, os bombeiros começaram a usar um aparelho de detecção na busca das vítimas. Os feridos foram levados para hospitais da zona leste. O Santa Marcelina, em Itaquera, recebeu sete pessoas, duas em estado grave: Ralisson Teixeira da Silva, 22, e Francisco Diego Borges, 25. Os dois trabalhavam na obra. Francisco sofreu traumatismo craniano e Ralisson teve o pé amputado e fraturas no corpo, segundo familiares. A obra foi multada duas vezes neste ano. Em 13 de março, a Subprefeitura de São Mateus intimou e multou o proprietário do prédio, Mostafa Abdallah Mostafa, em R$ 1.159 por falta de documentação. No dia 25 do mesmo mês, a subprefeitura emitiu outra multa, no valor de R$ 103.500, e embargou a obra. No dia 10 de abril, os engenheiros responsáveis apresentaram o pedido de alvará para nova edificação. Porém, não pediram o alvará de execução. Segundo a prefeitura, a obra não poderia ter começado sem esse alvará. Segundo Edilson Carlos dos Santos, advogado de Mostafa, a construção foi entregue em julho para a loja Torra Torra. O imóvel seria uma nova unidade da rede, que vende roupas populares. Em nota, a Torra Torra informou que "havia um contrato de locação do prédio, no entanto, a rede somente assumiria finalizadas as obras estruturais, pelo proprietário". O advogado de Mostafa diz que a Salvatta Engenharia, contratada pela Torra Torra, fez escavações no terreno. A versão é confirmada por funcionários da obra ouvidos pela Folha, que dizem que a construção tinha problemas estruturais e que estava sendo feito o reforço das fundações. O capitão dos bombeiros Marcos Palumbo, diz que um dos sobreviventes, Rubens Moreno Feitosa, 24, --resgatado com o auxílio de um celular-- voltou ao local do acidente e confirmou que a estrutura estava sendo reforçada. Em nota, Torra Torra e Salvatta negam qualquer intervenção na estrutura da obra. O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que "tudo estava errado" na construção. "A prefeitura avalia aspectos formais da obra, se está de acordo com a legislação da cidade. Nem isso foi observado [pelo proprietário] nesse caso específico", afirmou

Anvisa libera aditivos como extrato de café para uso em cigarros
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou ontem uma lista de 121 substâncias cujo uso no tabaco será autorizado por um ano, até a conclusão de uma nova avaliação. A divulgação acontece a menos de um mês para a entrada em vigor da norma que bane dos cigarros aditivos como mentol e cravo. Constam da lista, por exemplo, extratos de café, ameixa seca, figo, mate, alcaçuz e mimosa; óleos de camomila, rosa, endro, patchouli e sândalo amarelo; e substâncias como ácido cítrico e maltol, composto orgânico usado também pela indústria de alimentos. Em março de 2012, a agência vetou o uso de aditivos no fumo de forma geral. A regra passa a valer em setembro para a indústria, mas produtos em estoque podem ser comercializados até março de 2014. Em julho deste ano, atendendo a parte de um pedido da indústria de fumo, a Anvisa autorizou o uso temporário de uma lista de substâncias que não dão sabor característico ao cigarro --como mentol e cravo, que continuam vetados. Por um ano, a lista será estudada por uma comissão independente. Ao final do prazo, a Anvisa dará novo parecer sobre as 121 substâncias. A decisão da diretoria da Anvisa não foi unânime e contrariou o parecer da área técnica da agência, que opinou pelo veto integral à lista, pois as substâncias tornariam o cigarro mais palatável. Segundo disseram dois diretores da Anvisa à Folha, as substâncias autorizadas temporariamente estavam, sim, vetadas pela decisão de março de 2012. A norma previa, no entanto, que a liberação de grupos de aditivos poderia ser analisada pela agência desde que a pedido --o que foi feito pela indústria. Para Paula Johns, diretora-executiva da ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), a decisão fragiliza a norma que veta os aditivos. "[As substâncias liberadas pela Anvisa] são aditivos de sabor." Johns afirma que, além de disfarçar o gosto do tabaco, as funções dos compostos no cigarro são muitas, como broncodilatador e facilitador da inalação da fumaça. "É justamente isso que a norma buscava proibir. As substâncias tornam o cigarro mais palatável e isso tem apelo para a iniciação ao fumo." Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, nega que haja fragilização da norma e diz que os aditivos liberados servem para diferenciar os cigarros uns dos outros. Barbano se diz ainda em meio a uma guerra de informações. De um lado, afirma, as fabricantes alegam que, sem o aval a essas substâncias, a produção dos cigarros ficaria comprometida. De outro, há os que defendem que os aditivos servem para dar odor e sabor ao cigarro. Daí a decisão de criar uma comissão para analisar a função dos compostos. Se houver evidências claras de que os aditivos servem para melhorar o sabor do cigarro, diz Barbano, eles serão banidos. Para ele, a questão mais importante ainda é o veto ao tabaco com sabores característicos, incluindo cigarro, cigarrilha e narguilé. "Isso se enquadra no nosso argumento de que os jovens iniciam o uso do cigarro com produtos com sabor." Para a Abifumo, que representa a indústria do cigarro, a decisão da Anvisa de permitir os aditivos é positiva. No entanto, a associação diz que parte dos ingredientes solicitados pela indústria não foi contemplada pela agência, "sem que fosse dada qualquer justificativa técnica". Segundo a entidade, os aditivos são necessários à produção dos cigarros vendidos no país, do tipo "American Blend", "os quais não são mais atrativos ou possuem maior toxicidade do que aqueles produzidos sem os ingredientes".

Sem apoio, deputado deve ser cassado hoje
O paranaense Natan Donadon, 46, deve se tornar hoje o 18º deputado federal a ser cassado pelos seus pares desde a Constituição de 1988. Com apoio político praticamente nulo, Donadon, que é deputado eleito pelo Estado de Rondônia, está preso desde 28 de junho. O deputado ocupa desde então uma cela individual de 6 m² com cama, sanitário e chuveiro, na ala apelidada "Cascavel" --que abriga internos considerados perigosos --do presídio da Papuda, na capital federal. O congressista não tem recebido visitas de políticos, foi expulso do PMDB e teve cortados o salário de R$ 26,7 mil, as verbas e os funcionários. Ontem, ele ainda avaliava a conveniência de ir, sob escolta policial, até o plenário da Câmara fazer sua defesa. Pelas regras da Casa, ele tem direito a 25 minutos na tribuna do plenário para apresentar suas alegações, de forma a evitar sua cassação. Para que o mandato seja cassado, é preciso o voto de ao menos 257 dos 512 colegas. Segundo seu advogado, Gilson Stefanes, o ideal é que o próprio deputado apresente seus argumentos aos demais parlamentares, mas essa decisão seria tomada somente hoje. O presídio já está oficialmente avisado da necessidade de um eventual transporte de Donadon ao Congresso. "A questão é colocar a verdade dos fatos. Se ele fizesse, seria muito bom. Ninguém melhor do que ele pra fazer isso", afirmou Stefanes. Donadon está no terceiro mandato como deputado federal, mas sempre pertenceu ao chamado "baixo clero". Primeiro deputado-presidiário pós-ditadura militar, ele foi condenado pelo STF a mais de 13 anos e deve ficar em regime fechado pelo menos até setembro de 2015. Sua condenação se deu sob à acusação de ter desviado R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia por meio de contratos de publicidade fraudulentos. Seus advogados tentarão diminuir a pena em um processo de revisão criminal. Caso a cassação se confirme, Donadon se juntará a uma lista que tem nomes como o de Hildebrando Paschoal (AC), preso por assassinato e formação de quadrilha, e o do ex-ministro José Dirceu (PT), condenado sob a acusação de liderar o esquema do mensalão. A sessão que decidirá o futuro político de Natan Donadon está marcada para as 19h. O advogado do deputado confirmou presença. Ele terá 25 minutos para defender o cliente. O relator do processo de cassação, deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), outros 25 minutos. E, caso Donadon apareça, terá também direito ao mesmo tempo.

Dólar alto alivia os agricultores, mas não garante festa no campo
A alta do dólar vai beneficiar o produtor rural neste ano, mas não será suficiente para garantir os altos lucros da safra passada, quando os preços das commodities dispararam sob a influência da maior seca já vista nos EUA. Em 2014, a desvalorização cambial, caso seja mantida, não deve evitar uma queda na rentabilidade do campo. A retração nos preços dos grãos observada nos últimos 12 meses --e que pode se intensificar nos próximos-- deve limitar os ganhos dos agricultores no próximo ano. A receita agrícola bruta deve atingir R$ 266,3 bilhões em 2013, segundo estimativa feita pela GO Associados a pedido da Folha. A projeção considera um dólar médio de R$ 2,19 para o ano e de R$ 2,40 ao fim de dezembro. A projeção indica um crescimento nominal de 9% em relação a 2012, mas a inflação "comerá" parte dos ganhos. Em termos reais, o avanço ficaria próximo de 3%. "Haverá ganho real no campo, mas num ritmo menor do que nos anos anteriores", afirma Fabio Silveira, diretor de pesquisa econômica da GO Associados. O impacto do "novo dólar" é limitado porque a maior parte dessa renda já está no bolso do produtor. Quase toda a safra de soja, cultura mais representativa para a receita total, já foi vendida. Para a próxima safra, que está às vésperas do plantio, o ganho deve ser menor. Segundo Silveira, a receita agrícola somará R$ 270,6 bilhões em 2014, um aumento de apenas 2% em relação a 2013. Descontada a inflação, a receita cairá entre 3% e 4%. "Haverá uma perda de rentabilidade. O câmbio não compensará o aumento de custos e a queda nos preços", diz Silveira, que estima uma taxa de câmbio média de R$ 2,44 para o próximo ano. Já André Pessôa, sócio da Agroconsult, acredita em uma equação positiva para o setor, embora também não espere os altos lucros da safra passada. "O resultado entre aumento de custos, queda nos preços e desvalorização do câmbio deve ser favorável para o produtor", diz. Além dos gargalos logísticos, que vêm provocando aumento dos custos com frete, a alta do dólar também afeta os gastos do produtor. O primeiro impacto é a alta dos insumos, como fertilizantes, cuja maioria é importada e cotada em dólar. Mas, dessa vez, isso não será problema. Como a compra de insumos para a próxima safra foi antecipada para evitar mais filas nos portos, a maioria dos agricultores fechou essa operação antes da explosão do dólar. Haverá, porém, efeitos indiretos, como a esperada alta do diesel --importante componente dos custos. Com a queda esperada para os preços agrícolas, causada pela provável recomposição dos estoques mundiais de grãos, a redução dos lucros será inevitável. Sem contar os efeitos que a queda do real causa nas cotações de produtos comercialmente dominados pelo Brasil, como café e açúcar. "O importador se aproveita da situação e derruba os preços em dólares", diz Pessôa. Thiago Campaz, da consultoria FG/Agro, lembra que muitas usinas têm dívidas em dólar e devem gastar mais para honrar os compromissos, anulando ganhos com a alta.

(Diário Catarinense)
Mudanças na saúde para diminuir ambulancioterapia
Atacar a ambulancioterapia – quando um doente precisa viajar para outra cidade para receber tratamento – é uma das frentes do plano estratégico de gestão que será anunciado na manhã de hoje pelo governador Raimundo Colombo (PSD). O pacote prevê R$ 0,30 por habitante para permitir que cada região catarinense seja capaz de realizar exames de média complexidade em 10 especialidades. A medida também pretende diminuir o tempo de espera e a demanda reprimida. Os recursos serão distribuídos conforme a população apontada pelo IBGE no Censo de 2010. O pacote é composto por três medidas provisórias, sendo uma o combate à ambulancioterapia. As outras duas são profissionalização da saúde – com remuneração variável conforme a produtividade e o cumprimento de meta – e a criação de uma central de regulação planejada para melhorar a utilização de leitos e mão de obra.  A expectativa é de que o conjunto destas iniciativas atenue a ambulancioterapia. Para este problema específico, serão repartidos R$ 1,87 milhão entre as regiões levando em consideração os dados do Censo de 2010. Os recursos serão usados para contratar profissionais para as cidades com mais potencial de atender pacientes das 10 especialidades e também para fazer parcerias com clínicas locais para evitar deslocamentos. O governo estadual acredita que além de diminuir as viagens de pessoas doentes, a medida tenha impacto na redução do tempo de espera por consultas e alivie a demanda reprimida. Este último item será reforçado com a criação de um mutirão para cirurgias. Para preparar o plano estratégico de gestão o governo contratou a consultoria internacional Roland Berger que realizou um levantamento nos 14 hospitais administrados pelo Estado. As medidas de combate à ambulancioterapia serão completadas pelas propostas anunciadas no Pacto da Saúde, que prevê a construção de 10 policlínicas em diferentes regiões de Santa Catarina.

Estudo mostra dado preocupante
Florianópolis é a capital do país onde mais os motoristas admitem beber antes de dirigir. O percentual de 16% dos entrevistados é alto se comparado ao Rio de Janeiro, onde é 5% – a capital fluminense tem uma postura agressiva na repressão ao motorista alcoolizado. Os dados estão na pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012), divulgada ontem. Além disso, metade dos moradores da cidade está acima do peso. Em Florianópolis, o percentual de homens obesos subiu de 10% para 16,2% e com excesso de peso de 51,1% para 50,2%. Entre as mulheres, os índices de obesidade aumentaram de 10,3% para 15,4% e de excesso de peso de 31,4% para 47,2%. Nesta edição, foram entrevistados 45,4 mil adultos em todas as capitais e no Distrito Federal, entre julho de 2012 a fevereiro de 2013. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que os dados servem de alerta para que toda a sociedade se articule para controlar o aumento da obesidade e do sobrepeso no país. Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, há uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices brasileiros. Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por uma boa parte da população de Santa Catarina. Apenas 30,3% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia. Outro indicador que preocupa é o consumo de gordura saturada: 28,7% da população da cidade não dispensam a carne gordurosa e 45,9% consomem leite integral regularmente. Os refrigerantes também têm consumidores fieis – 25,2% dos catarinenses tomam a bebida ao menos cinco vezes por semana. A pesquisa revela também que 43,1% da população de Florianópolis praticam atividade física.

Gestão do Samu voltará para o Estado
O governo do Estado foi encurralado pela Justiça na última segunda-feira e vai ter que retomar a gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), terceirizado em agosto do ano passado à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). Com a decisão, a secretária de Saúde, Tânia Eberhardt, ameaça suspender o serviço que atende 850 pessoas ao dia em Santa Catarina. O juiz Luiz Antônio Fornerolli, da 1a Vara da Fazenda Pública, exigiu que se cumpra a liminar de outubro que bloqueia o repasse de R$ 7 milhões mensais para a organização social. Além disso, o governo de SC terá que pagar R$ 50 mil (antes era R$ 10 mil) de multa a cada dia de atraso no rompimento do contrato. A secretária de Saúde e o representante da SPDM Rubens Belfoirt Mattos foram penalizados com R$ 10 mil diários. – Corremos o risco de ficar sem o Samu por alguns meses por ordem legal. Teríamos que contratar 800 pessoas, mas nós temos um limite para fazer contratações. Precisamos de seis a oito meses, no mínimo – disse a secretária. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) explicou no processo que “o Estado desativou por completo a estrutura anterior ao contrato, demitindo 493 empregados que trabalhavam em regime de contratação temporária”. E acrescentou defendendo uma economia de R$ 400 mil mensais para a administração pública. A decisão sobre o mérito do contrato ainda será julgada em segundo grau e cabe recurso por parte do governo do Estado. A PGE não se pronunciou sobre o caso. A reportagem tentou contato por telefone com o superintendente da SPDM, Mário Monteiro, mas não obteve êxito.

Justiça ouve líderes do PGC
Líderes da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC) acusados de serem mandantes do assassinato da agente penitenciária Deise Alves, 30 anos, serão interrogados a partir das 9h de hoje por videoconferência no Fórum de São José. A conexão online é utilizada para evitar o deslocamento dos presos, que estão na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), para onde foram transferidos por causa dos atentados a ônibus e unidades policiais em Santa Catarina. Será o terceiro dia das audiências que começaram na segunda-feira. Os quatro réus que vão ser indagados por meio da tela de um monitor são Evandro Sérgio Silva, o Nego Evandro, Rudinei do Prado, o Derru, Adílio Ferreira, o Cartucho e Gian Carlos Kazmirsk, o Jango. O juiz Otávio Minatto e o promotor Jádel da Silva Júnior aprovaram os andamentos dos depoimentos pela videoconferência, que apesar de quedas no sinal se mostrou eficiente. À tarde, estão previstos os interrogatórios presenciais dos presos Oldemar da Silva, o Mancha, e Marciano Carvalho dos Santos, acusado de atirar na agente. A expectativa da Justiça é encerrar hoje a fase de depoimentos, que poderá continuar pelos próximos dias caso seja necessário. Ontem foram ouvidas 14 testemunhas de defesa, sendo uma delas em sigilo. Para o promotor, ainda é preciso cruzar informações dos depoimentos e do processo para se manifestar sobre a continuidade do caso e principalmente decidir sobre os pedidos de liberdade feitos por advogados dos réus. Após os depoimentos, a Justiça vai decidir se os acusados irão ou não a júri popular pelo homicídio e por formação de quadrilha. Deise foi morta em 26 de outubro, quando chegava em casa, no Bairro Roçado, em São José. Era mulher do então diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, Carlos Alves. A polícia afirma que o alvo da execução era Carlos a mando do PGC em razão do corte de regalias a detentos que havia feito na cadeia.

 

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