“O rádio, no ano de 2020, está mais vital, próspero e talentoso do que nunca. Ele tem uma instantaneidade que ninguém tem.”

Afirmação é do publicitário Washington Olivetto em entrevista ao portal Poder360

03/11/2020


“O rádio, no ano de 2020, está mais vital, próspero e talentoso do que nunca. Ele tem uma instantaneidade que ninguém tem.” A constatação é do publicitário Washington Olivetto, em entrevista concedida ao jornalista Fernando Rodrigues, diretor de redação do portal Poder360.

Para o publicitário, o reconhecimento internacional da publicidade brasileira, considerada uma das melhores do mundo, é consequência da dignidade e da competência da mídia nacional, importância que vem sendo confirmada ao longo de 2020. “Nesse momento, quando pessoas talvez por desconhecimento, por leviandade, falam mal da mídia, elas estão querendo jogar o seu futuro, o futuro dos seus filhos e dos seus maridos numa lata de lixo. Sem a grande mídia, a gente não consegue fazer nada”, afirma.

Durante a conversa, o publicitário afirmou que as plataformas digitais precisarão se posicionar diante da responsabilização pelo conteúdo veiculado. Segundo ele, até então, as grandes empresas de tecnologia atribuíam essa responsabilidade apenas aos autores das publicações. Porém, diante da pressão mundial, adotaram formas de controlar o repasse de desinformação. “Elas terão que se requintar, se refinar, e mais do que isso: vão ter que se definir como veículo de comunicação, de publicidade ou as duas coisas ao mesmo tempo”, afirma.

 Ao longo da conversa, Olivetto abordou ainda questões como a redução de vagas no mercado publicitário, a lógica de metrificação de resultados em mídias digitais e a comunicação relacionada à crise sanitária ao redor do mundo.

Ganhador de mais de 50 Leões no Festival de Publicidade de Cannes, ele foi nomeado um dos 25 publicitários-chave do mundo pela revista britânica Media International. Também foi eleito duas vezes o publicitário do século pela Associação de Agências Latino Americana (Alap). Seu trabalho inspirou duas canções de Jorge Ben Jor: “Alô, Alô, W / Brasil” e “Engenho de Dentro“.

Repórter: Abert

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